Sobre o 'Tudo o que ele sempre quis': de facto, foi uma boa opção ter deixado para último o primeiro livro da autora. Ao contrário dos outros, não me fascinou tanto. A historia é engraçada e a escrita é acessivel. Prende-nos até ao fim, contudo chegando aí decepciona um pouco. Falo por mim. A parte final é chocante e a ideia que tinhamos formada sobre Nicholas é substituida por outra nao muito boa.
Enfim, se eu tivesse começado por este livro acho que não iria avançar para os outros. É muito diferente de 'A Praia do Destino'. Esse, sem duvida, foi o melhor.
1 comentário:
Pessoalmente, adorei o livro. Começa muito bem, apesar de haver umas 20 ou 30 páginas lá para o meio que são um pouco paradas mas as últimas 100 páginas são realmente muito boas e conduzem a um final excelente, soberbo, brilhante, metafórico, realista, enfim, um final que me impressionou bastante pela sua imprevisibilidade e que termina o livro em grande. Recomendo (claro) a toda a gente, mas uma nota para os mais susceptíveis: o autor não se poupa a utilizar palavrões nos diálogos - ou mesmo na narração - e, se acham a palavra “preto” um insulto racista, então vão ser várias as vezes em que se vão chatear pois, como disse, o autor não tem complexos e encara a realidade de forma crua e verosímil, chegando mesmo a ser irónico de forma genuína no final, que, se escrito de outra forma, não seria a mesma coisa.
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