Mais um livro de Anita Shreve que não pude deixar de ler. Este romance é baseado em factos reais e é tão viciante como os anteriores.
O livro relata duas histórias paralelas: a da jornalista Jean e todo o seu enredo com o marido, a filha, o cunhado e a namorada deste; e a história dos assassínios ocorridos na ilha Smuttynose em 1873 relatados pela única sobrevivente, Maren.
Jean está a preparar um artigo para uma revista e pensa visitar a ilha de Smuttynose para tirar algumas fotos a fim de ilustrar o seu artigo. Decide então, fazer uma viagem de barco, uma espécie de ferias misturadas com trabalho, e leva a sua filha de 5 anos, o seu marido Thomas, o irmão deste, Rich, e a namorada. Ao longo do livro vamo-nos apercebendo de certas rivalidades e misturas de sentimentos que se alternam com a narração dos assassínios de 1873 através de um relato feito por Maren. Estes documentos foram 'surrupiados' por Jean numa ocasional visita à biblioteca de uma das ilhas e ao longo da sua estadia decide lê-los e partilhar connosco.
Anita alia um pouco de ficção à história dos assassínios, que são verídicos, e muda o desfecho da história o que nos deixa soterrados com o seu desenlace.
Este livro é de leitura compulsiva, tal como a escritora nos vem habituando desde há muito. Contudo, achei-o demasiado descritivo em algumas partes e senti que a história se estava a arrastar sem fim à vista.
Casa de Maren |
Maren said she was awakened by Karen's screams in time to witness Wagner butcher Anethe. Before leaving, Wagner even had time for a midnight snack, prepared by the women he killed for the men he had come to rob."
1 comentário:
Não sei se algum dia viste o filme, mas deixo-te aqui o link: http://www.imdb.com/title/tt0210382. Apanhei-o duas vezes a dar na TV (foi por isso que, ao ler a tua crítica, a história não me pareceu completamente estranha), e achei-o de uma atmosfera um bocado arrepiante. Não é um bom filme, na minha opinião, mas transmite uma sensação bastante creepy... marcou-me por isso.
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